A Vida Invisível de Addie LaRue.
- Alessandra Carvalho
- 10 de dez.
- 1 min de leitura

Em A Vida Invisível de Addie LaRue, acompanhamos uma jovem que faz um pacto para escapar de uma vida limitada e, em troca, é condenada a ser esquecida por todos. Ninguém lembra seu nome, seu rosto, sua história. Ainda assim, Addie encontra uma forma de permanecer: ela se torna semente para a arte. Sua presença se insinua em músicas, pinturas, histórias e livros. Ela não aparece assinando nada, mas está em tudo, como inspiração silenciosa.
O livro nos convida a perguntar: que marcas deixamos no mundo? Nem sempre serão grandes feitos ou monumentos com nosso nome. Muitas vezes, são gestos, ideias, frases, olhares, que seguem vivos em outras pessoas, em projetos, em criações que não levam nossa assinatura.
Addie nos lembra que podemos “ser eternos” quando doamos algo de nós ao coletivo: uma escuta verdadeira, um texto que inspira, uma prática de yoga, uma roda de leitura, uma canção compartilhada. A arte, aqui, é serviço: serve para conectar, lembrar, curar, provocar.
Ao ler essa história, podemos transformar a reflexão em ação:
Que traços meus quero ver refletidos no mundo?
Como posso inspirar, apoiar ou criar algo que continue além de mim?
Assim, a jornada de Addie deixa de ser apenas fantasia e se torna convite: viver de forma que nossa presença continue ecoando em outras vidas.




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